colostomia

Colostomia: Quais os cuidados e tratamentos

Publicado em 10 de agosto de 2016

Procedimento cirúrgico para abertura na parede abdominal, a colostomia visa o bem estar e a qualidade de vida do paciente

A colostomia é um procedimento cirúrgico realizado para se criar uma abertura na parede abdominal – estoma – podendo ser temporária ou permanente, de maneira que se ligue a ela uma terminação do intestino para que as fezes e os gases por ali possam ser eliminados. Ao estoma é acoplado uma bolsa adesiva, coletora dos produtos intestinais. A cirurgia se faz necessária quando há obstruções transitórias ou permanentes do cólon terminal ocasionadas por diversos motivos: imperfuração anal, inflamações, neoplasias, corpos estranhos introduzidos no reto, amputação do reto, perfurações cólicas, fístulas retovaginais, lesões extensas ao redor do ânus ou como paliativo nos casos de neoplasia obstrutiva inoperável.

Para realizar a colostomia, o paciente deve ser hospitalizado e receber uma incisão no abdome sob anestesia geral. No abdome, o tecido sadio do intestino é preso, constituindo assim um orifício por onde gases e fezes passam a ser eliminados, sendo colhidos por uma bolsa adesiva, que fica posicionada em torno dessa abertura e que deve ser esvaziada periodicamente. Geralmente, o segmento intestinal a ser exteriorizado depende do local comprometido, do tipo de afecção, das condições clínicas do paciente e da preferência do cirurgião.

As limitações e cuidados que um paciente colostomizado deve ter inclui não carregar peso em excesso para evitar pressão intra-abdominal, evitar exercícios que exijam grande esforço, evitar o uso de cintas, evitar alimentos ou bebidas que produzam muitos gazes, mastigar bem os alimentos, manter a pele em volta do estoma sempre limpa e depilada e cuidar para que insetos não pousem na colostomia, entre outros. Embora o procedimento não seja tão complexo, o paciente requer cuidados especiais, preferencialmente prestados por enfermeira, sob orientação médica, com atenção especial para a troca de curativos e bolsa coletora, controle de eliminações e monitoramento do orifício e possíveis reações ou complicações. Quanto às complicações, as mais comuns envolvem irritação da pele ao redor do orifício da colostomia, infecções da pele, sangramento, necrose do coto intestinal e estenose do estoma.

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