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Cirurgias infantis: os casos mais comuns em crianças

Publicado em 6 de outubro de 2020

Conheça quais são as cirurgias infantis mais realizadas em pacientes que demandam todo cuidado e sensibilidade no tratamento

 

As cirurgias infantis compreendem uma área de atuação médica extremamente vasta, pois lida com um público que compreende recém-nascidos e se estende até aos adolescentes, cada um com suas particularidades e momentos emocionais. Neste cenário, a atuação do cirurgião pediátrico em problemas clínicos é mais frequente, bem como o número de intervenções, mais comuns do que se imagina.

 

Fimose, hérnias inguinais e umbilicais, hipospádia e testículo não descido estão entre as principais doenças infantis que têm como indicação a cirurgia

 

Apesar de se tratarem de cirurgias infantis sem grandes complicações, as intervenções devem contar com apoio familiar e de equipe multidisciplinar, respeitando sempre a idade e o aspecto emocional da criança.
Veja quais são os principais casos:

 

Fimose

Algumas crianças demoram um pouco mais para expor a cabeça do pênis, uma vez que a pele na porção final do membro termina em um anel muito estreito. Manter a higiene e evitar assaduras é fundamental enquanto se aguarda o processo natural, que pode ocorrer até os quatro anos de idade. Se necessária, a cirurgia pode ser indicada, para evitar infecções urinárias, inflamações, doenças e problemas na vida sexual;

 

Hérnias inguinais

É uma das cirurgias infantis mais frequentes, acometendo quatro vezes mais meninos do que meninas e mais comum em bebês prematuros. Um caroço ou inchaço na virilha pode indicar a hérnia, sobretudo quando a criança faz força. A cirurgia infantil deve ser realizada de imediato, para não haver estrangulamento da hérnia, já que elas também não se curam espontaneamente. Geralmente, é uma intervenção ambulatorial, com curta internação hospitalar;

 

Hérnias umbilicais

Trata-se de uma protuberância na região da cicatriz umbilical e pode ser causada em bebês pelo baixo peso ao nascer e pela prematuridade. Os músculos devem se unir completamente na linha média do abdômen antes do neném nascer. Porém, a fraqueza na parede abdominal pode provocar uma hérnia umbilical no nascimento ou nos primeiros meses. Se não se fecharem até os 18 meses de vida, a cirurgia é indicada;

 

Hipospádia

É uma má-formação congênita em que a uretra masculina tem desenvolvimento incompleto no feto, deixando o meato urinário mais para trás no pênis, o que causa também um desenvolvimento anormal da pele, podendo haver uma curvatura do pênis para baixo, mais notável durante a ereção. É uma das cirurgias infantis mais delicadas e complicações locais podem ser comuns se não tratada adequadamente;

 

Testículo não descido

Algumas crianças nascem sem os testículos na bolsa escrotal, seja por prematuridade ou outras razões, como criptorquidia – não completaram o processo de descida – ou testículos retráteis – se movem entre a bolsa escrotal e a virilha. Até os seis meses a criança deve ser mantida em observação e caso seja necessária, a cirurgia pediátrica deve ser realizada para não haver prejuízos posteriores, como atrofia, aparecimento de tumores e infertilidade.

 

A Cepelli atua em Florianópolis/SC desde 2013 e trata de doenças cirúrgicas do recém-nascido, bem como está apta para realizar consultas de especialidades, pequenas cirurgias e procedimentos cirúrgicos de urgência.

 

A Clínica Cepelli oferece tratamento especializado em Tratamento de Feridas 

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