Cirurgias infantis: os procedimentos mais comuns em crianças

Cirurgias infantis: os procedimentos mais comuns em crianças

Publicado em 4 de agosto de 2020

Veja quais são as cirurgias infantis mais frequentes em recém nascidos e nos primeiros anos de vida

 

Cirurgias são ocasiões que demandam cuidados especiais, como consultas médicas, preparo psicológico e pré operatório. Em se tratando de crianças e recém-nascidos, há alguns procedimentos mais comuns que não devem ser postergados. Cirurgias infantis, portanto, além de requererem todo o protocolo mencionado, têm um aspecto bastante peculiar: o emocional do público, que deve ser trabalhado em conjunto entre pais e cirurgião pediátrico.

 

Mesmo pouco complexas em alguns casos, as intervenções causam apreensão nos responsáveis, mas são necessárias para permitir o correto desenvolvimento infantil

 

De fato, não é fácil para mães e pais verem seus filhos em situação vulnerável. Mas é preciso entender que as cirurgias em crianças são fundamentais para permitir o correto desenvolvimento infantil. A baixa complexidade e a minimização de riscos para o paciente auxiliam no entendimento. Veja quais são as cirurgias infantis mais comuns:

 

Hérnia umbilical

Bastante comum até os quatro anos de idade, a hérnia umbilical é uma condição anormal oriunda do surgimento de uma protuberância na região do umbigo e se causa em função do não fechamento do orifício por onde entram os vasos umbilicais durante o desenvolvimento do bebê no útero. Ao chorar, tossir e defecar, o esforço realizado pela criança pode aumentar o volume da região umbilical, e o exame físico é suficiente para o diagnóstico. O indicado é a anestesia geral, além de um bloqueio anestésico local para evitar dor após a criança acordar;

 

Hérnia Inguinal

Uma das cirurgias pediátricas mais corriqueiras, a hérnia inguinal é uma protuberância na virilha, indolor, que pode desaparecer com frequência. Nos meninos, se dá pelo não fechamento da parede abdominal por onde descem os testículos. Nas meninas, ocorre em função do ligamento que dá sustentação ao útero. No procedimento, se corrije essa passagem, fechando-a;

 

Fimose

Quando a glande do pênis não é exposta, algo que ocorre até os cinco anos de idade, geralmente, o tratamento é cirúrgico, até mesmo para evitar infecções, retirando-se o excesso de pele. Pediatras podem tentar, com pomadas e cremes especiais – além da ajuda dos pais massageando o pênis da criança – que a glande seja exposta, em um processo vagaroso, mas que pode evitar a cirurgia;

 

Hidrocele

Tem como principal sintoma o inchaço da bolsa testicular e, caso não desapareça até o primeiro ano de vida, é indicado o procedimento. Trata-se de uma das cirurgias infantis menos complexas. A causa é o não fechamento do conduto peritônio-vaginal, gerando acúmulo de líquido da cavidade abdominal no escroto. Em caso de hérnias, a correção pode ser feita simultaneamente;

 

Criptorquidia

Também conhecida como testículos não descidos, é uma cirurgia infantil que acomete, naturalmente, somente crianças do sexo masculino. Os testículos permanecem no abdome ou na parede abdominal após o nascimento do bebê e o procedimento visa levá-lo até o local correto, dentro da bolsa escrotal.

 

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