Cirurgias infantis: os riscos de anestesias em crianças
Publicado em 15 de outubro de 2020
Mesmo raros, casos que geram complicações em cirurgias infantis devem ser alertados pelo cirurgião pediatra
Cirurgias infantis são mais comuns do que se imagina. Em uma área tão vasta e diante de um público tão eclético do ponto de vista físico e emocional, a atuação do cirurgião pediatra é fundamental durante todo processo. Isso inclui as informações sobre a anestesia e os possíveis riscos, mesmo que excepcionais, que podem surgir em alguns casos.
Entender quais são os tipos de anestesias e os riscos que podem trazer é essencial para que os pais e responsáveis possam se tranquilizar
Manter pais e responsáveis bem informados é primordial para não gerar angústias e preocupações demasiadas, inclusive para a criança, que pode perceber. Por isso, as consultas antes da intervenção e o pré-operatório são ocasiões especiais para tirar todas as dúvidas sobre cirurgias infantis. Fique por dentro:
Anestesia geral
As principais complicações causadas por este tipo de anestesia são dores de garganta, lesões na boca e nos dentes – devido à intubação – sonolência e náuseas e vômitos, de forma mais frequente. Em raros casos após a cirurgia infantil, o paciente pode apresentar dificuldade de respirar ao despertar ou, excepcionalmente, problemas cardíacos ou acidentes cerebrovasculares;
Anestesia neuroaxial
A anestesia epidural ou espinhal pode gerar dores nas costas ou de cabeça, náuseas e vômitos, hipotensão arterial e sensação de coceira e frio na coluna, de forma mais frequente. Raramente, zumbidos, infecções na área de pulsão e tontura e convulsões podem se fazer presentes;
Anestesia local
As complicações desta anestesia em cirurgias infantis são raras, mas podem aparecer infecções na região de punção, intumescimento persistente e debilidade muscular da área anestesiada, dor contínua e persistente na região e convulsões.
De uma forma geral, quando o acompanhamento e todos os exames são feitos corretamente, a criança costuma não apresentar nenhuma complicação e, em diversas intervenções, a recuperação é bastante rápida. A empatia entre pais e responsáveis e o cirurgião pediátrico é, portanto, um ponto positivo durante todo o processo.
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