Cirurgia Pediátrica

Cirurgia Pediátrica: conheça casos de intervenção

Publicado em 20 de junho de 2018

Uma das especialidades da medicina com maior demanda entre o público infantil, veja casos mais frequentes que necessitam de cirurgia pediátrica

A realização de cirurgias, de qualquer espécie ou grau de dificuldade ou gravidade, por si só, já demanda uma série de cuidados por parte de pacientes ,médicos e equipes. Ao abordarmos o público infantil, a cirurgia pediátrica surge como uma das maiores demandas no universo de crianças, o que amplifica a necessidade de especialização de profissionais e cuidados de pais e familiares ao acompanharem e lidarem com todo processo.

A fim de elucidar algumas intervenções, saiba mais sobre os casos mais comuns:

FIMOSE: a fimose é uma cirurgia pediátrica muito comum e se define pela não exposição da glande decorrente de um anel fibrótico no orifício do prepúcio, geralmente em razão de traumas repetidos, inflamação e infecção. Sobre a época a realizar o procedimento, não há um protocolo definitivo. No entanto, é preciso considerar fatores como desconforto da criança, complicações e início da puberdade para que a intervenção ocorra de maneira tranquila e eficaz;

HÉRNIA INGUINAL: normalmente, a hérnia inguinal é notada durante o choro ou situações de esforço, quando se percebe o abaulamento da região inguinal, causando aumento da pressão intra abdominal. A aparente normalidade observada em períodos de repouso, em exame físico com manobras que aumentem essa pressão, podem mostrar uma nítida protusão. O histórico em caso de cirurgia pediátrica mostra que 60% das hérnias ocorrem do lado direito e apenas 10% de ambos os lados, sendo a incidência 6 vezes maior em meninos do que em meninas.

Em casos de hérnias redutíveis sem encarceramento, apesar de não haver emergência, é necessário tratamento cirúrgico. Já para casos de encarceramento sem estrangulação, o cirurgião pediátrico deve realizar a redução manual e a intervenção nos dias seguintes. E, finalmente, em casos de estrangulamento, a cirurgia deve ocorrer imediatamente;

HÉRNIA UMBILICAL: é natural que a musculatura da parede abdominal do feto seja frouxa para que não haja risco de estrangulamento do cordão. Com o nascimento e a evolução da criança, o exercício da flexão do corpo naturalmente fortalece essa musculatura. Portanto, é comum nos primeiros meses que ocorra uma diástase dos músculos retos abdominais com uma hérnia de conteúdo abdominal ao longo de toda linha média do abdômen, o que pode levar à cirurgia pediátrica

CRIPTORQUIDIA: esse tipo de cirurgia pediátrica é definido pelo posicionamento do testículo fora da bolsa escrotal, dada pelo exame clínico do recém-nascido e da criança nos primeiros anos de vida. Trata-se do distúrbio mais frequente em meninos, incidindo sobre 4% dos recém-nascidos.

Cirurgiões especialistas devem ser consultados para que situações clínicas comuns, como testículos retráteis – comuns na primeira infância – não levem a diagnósticos inconclusivos ou imperfeitos. Para os casos de intervenção, preferencialmente ela deve ocorrer nos primeiros 15 meses de vida.

A Cepelli, Centro Clínico Avançado no Tratamento de Feridas e Queimaduras, atua em Florianópolis, Santa Catarina, desde 2013 e recebe o público infantil para intervenções e tratamento de doenças cirúrgicas mais comuns na criança.

A Clínica Cepelli oferece tratamento especializado em Cirurgias Pediátricas

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