Cirurgião pediatra e apendicite: papel decisivo na atuação com crianças
Publicado em 27 de setembro de 2017
Por não ser diagnosticada com facilidade, a apendicite em crianças exige extrema sensibilidade, tato e paciência por parte do cirurgião pediatra
ituações na área de saúde que necessitam de apoio cirúrgico, geralmente, são delicadas e precisam ser conduzidas com bastante habilidade. Em se tratando de crianças, exige-se ainda mais do profissional de saúde. Casos de apendicite na infância que resultam em procedimento cirúrgico ensejam extrema sensibilidade, tato e paciência por parte do cirurgião pediatra.
Saiba mais sobre a apendicite:
O QUE É: a apendicite – ou inflamação do apêndice – é uma doença comum que vigora como uma das principais emergências médicas em nível mundial. Geralmente ocorre entre os 10 e 30 anos. Por se tratar de um órgão de tamanho e localização variáveis, seu diagnóstico, em muitos casos, não é tão simples e pode se confundir com cálculo renal, diverticulite e torção de ovário, entre outros problemas do abdômen;
SINTOMAS EM CRIANÇAS ENTRE 5 E 12 ANOS DE IDADE: o cirurgião pediatra, ao examinar crianças na idade escolar, deve investigar uma série de fatores que podem levar ao diagnóstico. Assim, como em adultos, dor abdominal e vômitos são os sintomas mais comuns. No entanto, náuseas, perda do apetite, febre e diarreia também se fazem presente;
SINTOMAS EM CRIANÇAS ENTRE 1 E 5 ANOS DE IDADE: diferentemente do grupo anterior, crianças nesta faixa etária têm maior dificuldade em exprimir o que estão sentindo em caso de dores, o que exige ainda mais do cirurgião pediatra. Os principais sintomas são febre, dor abdominal, vômitos e rigidez abdominal, embora a apendicite seja bastante incomum em crianças de 1 aos 5 anos;
SINTOMAS EM CRIANÇAS COM MENOS DE 1 ANO DE IDADE: se a inflamação do apêndice é incomum após o primeiro ano de vida, antes dele torna-se ainda mais rara. O formato mais afunilado e menos propenso à obstrução do apêndice nesta fase da vida explica a baixa incidência, ao contrário do formato mais tubular do órgão em adultos e crianças mais velhas. Ainda assim, o índice de mortalidade é alto, próximo dos 30%, uma vez que para se chegar ao diagnóstico, o cirurgião pediatra encontra maiores dificuldades. A distensão abdominal predomina como sintoma nesta faixa etária, seguida por vômitos, perda do apetite e febre, entre outros.
A Cepelli, Centro Clínico Avançado no Tratamento de Feridas e Queimaduras, atua em Florianópolis desde 2013 e recebe crianças para tratamentos cirúrgicos. Estamos preparados com corpo médico experiente e altamente qualificado, atendimento humanizado e tecnologia de ponta para receber o público infantil.
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