Ostomia: o que é, quais os tipos e sintomas e como tratar
Publicado em 27 de julho de 2016
A ostomia é uma intervenção cirúrgica simples a fim de melhorar a qualidade de vida de pacientes com dificuldades respiratórias, digestivas ou urinárias
A ostomia é aplicada em pacientes que apresentam dificuldades respiratórias, digestivas ou urinárias. Trata-se uma intervenção cirúrgica simples que tem como finalidade criar um novo canal de comunicação entre o órgão afetado e o exterior, facilitando a saída de fezes e urina ou a entrada de alimentos e medicações. Os pacientes que passam por esse procedimento são chamados ostomizados e, nos casos de ostomia digestiva ou ostomia urinária, precisam usar uma bolsa para recolher o conteúdo que é eliminado pelo tubo. Não é uma situação confortável, porém é eficiente para melhorar, e muitas vezes salvar, a saúde de milhares de pessoas. Passado um momento de adaptação com cuidados necessários, como lavagem da bolsa e repouso inicial, e o acompanhamento dos profissionais, o paciente pode levar uma vida normal em casa, no trabalho, com a família e amigos.
A abertura que é feita na parede abdominal é chamada de ostoma e ocorre em casos de pacientes que sofreram algum tipo de perfuração no abdômen ou em casos de câncer no reto, intestino grosso ou bexiga. Nesse caso, a bexiga é removida para que a urina seja desviada para um ostoma. Algum outro tipo de ferimento ou anormalidade congênita também cria a necessidade de uma ostomia urinária. Pacientes que apresentam obstruções do cólon terminal, amputação abdominoperineal do reto, câncer, fístulas reto-vaginais, lesões perineais tem indicação para realizar a ostomia. A classificação das ostomias é de acordo com a sua função, permanência ou órgão. Na função, são os ostomas de nutrição (denominadas gastrostomia e jejunostomia); drenagem, que é a traqueostomia, quando um tubo é inserido para ajudar na respiração do paciente; e eliminação. Outro aspecto é a permanência, que pode ser temporária ou definitiva. E por fim, o tipo de órgão em que é feita a intervenção, classificando-se em colostomia, ileostomia, urostomia e cistostomia.
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